Às vezes, tudo que eu preciso é ver um desenho que me lembre da infância, nela, tudo era mais simples e mais fácil.
domingo, 26 de setembro de 2010
domingo, 19 de setembro de 2010
Contradição.
Se amar é se entregar a uma completa contradição por eu desejar estar preso junto a ti, eu me assumo contraditório e me entrego a você de corpo, alma e coração, me tornando assim, um completo escravo da contradição.
sábado, 18 de setembro de 2010
Natureza.
Nós éramos a natureza. Você era a semente, eu era a terra. Nós nos juntamos e começamos a construir um futuro juntos, porém, não éramos uma arvore qualquer, éramos uma daquelas arvores centenárias, que duram toda a eternidade. Nesse ritmo de personificação, as brigas eram bactérias e a vida um nobre e feroz caçador. A arvore foi ferida por bactérias, e a terra também. Os dois começaram a enfraquecer, e foram ficando cada vez mais desgastados, mais fracos, sem energias para lutar. O caçado veio e bateu seu doloroso machado na arvore, a separando da terra. Hoje, a arvore está em um canto, e a terra em outro. Será que ainda a chances dos dois serem um só ?
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Ensaio Sobre o Fim da Crença na Sociedade.
Um corpo, um médico.
O médico tenta de todas as formas, mas não adianta, o paciente havia morrido. Ele parou por um momento frustrado, se sentou do lado da maca, e deixou os segundos passarem. O único som que se ouvia na sala era o barulho da máquina que monitorava os batimentos cardíacos, que só confirmava, novamente, a morte do paciente.
Um corpo, um médico, e dois espíritos conversando.
Tudo havia parado no tempo, apenas os dois espíritos conversavam.
- Eu morri ? Perguntou o recém falecido.
- Sim. Respondeu o anjo.
- Porque eu ? Perguntou o recém falecido, ainda confuso com tudo que estava acontecendo.
- Você mesmo se matou, se deixou consumir por todo ódio, inveja e rancor das pessoas ao seu redor. Você perdeu a crença na humanidade, botou na cabeça a idéia de que todas as pessoas eram iguais, você apenas falava mal de tudo e todos, criticava, criticava, criticava, questionava que o mundo não podia mudar, mas você não fazia nada para mudar ele, e também não se permitia mudar, se tornar parte do “todo” que vivia ao seu redor. Você não morreu por obra do destino, você morreu porque você quis.
- Eu não me arrependo de nada. Disse o homem friamente.
- Eu sei disso, mas lembre-se, ainda é tempo de você se permitir mudar.
Um quarto, um relógio despertando.
Tudo não havia passado de um sonho extremamente real. Eram sete da manha de uma segunda feira de outono. Ele se sentou na cama, e pensou em tudo que havia escuta, se levantou, tomou banho, um rápido café da manhã, e foi trabalhar. Seu emprego ficava a três quadras do seu apartamento, por isso ele ia a pé. No caminho, ele foi pensando em tudo que já havia vivido.
Sua infância não tinha sido a mais privilegiada, estudava em uma escola particular por causa da bolsa de estudo que havia ganhado, tinha poucos amigos, mas mesmo assim, era feliz em sua vida. Teve o sonho de ser músico, de ser fotógrafo, mas acabou fazendo letras na faculdade, e se tornando um escritor com um sucesso moderado, havia ganhado alguns pequenos prêmios. Seus textos foram publicados em algumas revistas, jornais e sites, tinha dado algumas entrevistas a TV, mas nada sério de mais.
Ao chegar ao prédio do seu trabalho, uma revista onde trabalhava como editor chefe, ele viu do outro lado da rua, um morador de rua largado no chão, e as pessoas que passavam por ele, e não o notavam, ou pelo menos fingiam que não o notavam, como se ele fosse alguém que não merecia a atenção delas. Não, o mundo não havia mudado.
Um ano depois.
Um quarto de hotel que ele havia visitado na infância, um notebook em cima da mesa, uma música tocando, uma lata de coca cola em cima do criado mudo junto com um pouco de veneno, um corpo na cama, uma pulseira no braço do morto, e uma carta de adeus.
Ele havia se matado, não agüentou tanta indiferença no mundo. Na parede do quarto havia pichado: ”O mundo até pode ser capaz de mudar, mas eu não me permito mudar.” No seu notebook, tocava no modo de repetição “Coldplay – The Scientist”, em sua carta, seu ultimo texto.
Comodismo.
Eu tenho escrito menos, vivido menos, pensado menos. Eu me acostumei mais com as coisas. As brigas não me tocam mais, a ausência da diversão não me faz mais falta, tudo se tornou tão comum, tão normal pra mim, na mais me completa, nada mais me exita, eu não sinto aquele “frio na barriga” pela vontade de descobrir o novo. Eu só quero começar a viver, só isso. Faz tempo que eu estou assim, eu busco, corro, tento, mas as palavras fogem de mim como o diabo foge da cruz, a inspiração some, a descrença aumenta. O amor? Não acredito mais. O planeta? Meus textos não vão mudar a consciência das pessoas. Sociedade? Atos não me surpreendem mais. Eu tenho dó da pessoa que fizer a minha autópsia quando eu morrer, ele vai ser o mais próximo de um amigo verdadeiro que eu já tive na vida, ele vai me conhecer por dentro, e vai ver o quanto eu sou frio e vazio por dentro.
Ao ser examinado pelo legista, ele encontrou os seguintes dizeres na pulseira: ”Muito Prazer, eu sou o B.”
FIM.
O médico tenta de todas as formas, mas não adianta, o paciente havia morrido. Ele parou por um momento frustrado, se sentou do lado da maca, e deixou os segundos passarem. O único som que se ouvia na sala era o barulho da máquina que monitorava os batimentos cardíacos, que só confirmava, novamente, a morte do paciente.
Um corpo, um médico, e dois espíritos conversando.
Tudo havia parado no tempo, apenas os dois espíritos conversavam.
- Eu morri ? Perguntou o recém falecido.
- Sim. Respondeu o anjo.
- Porque eu ? Perguntou o recém falecido, ainda confuso com tudo que estava acontecendo.
- Você mesmo se matou, se deixou consumir por todo ódio, inveja e rancor das pessoas ao seu redor. Você perdeu a crença na humanidade, botou na cabeça a idéia de que todas as pessoas eram iguais, você apenas falava mal de tudo e todos, criticava, criticava, criticava, questionava que o mundo não podia mudar, mas você não fazia nada para mudar ele, e também não se permitia mudar, se tornar parte do “todo” que vivia ao seu redor. Você não morreu por obra do destino, você morreu porque você quis.
- Eu não me arrependo de nada. Disse o homem friamente.
- Eu sei disso, mas lembre-se, ainda é tempo de você se permitir mudar.
Um quarto, um relógio despertando.
Tudo não havia passado de um sonho extremamente real. Eram sete da manha de uma segunda feira de outono. Ele se sentou na cama, e pensou em tudo que havia escuta, se levantou, tomou banho, um rápido café da manhã, e foi trabalhar. Seu emprego ficava a três quadras do seu apartamento, por isso ele ia a pé. No caminho, ele foi pensando em tudo que já havia vivido.
Sua infância não tinha sido a mais privilegiada, estudava em uma escola particular por causa da bolsa de estudo que havia ganhado, tinha poucos amigos, mas mesmo assim, era feliz em sua vida. Teve o sonho de ser músico, de ser fotógrafo, mas acabou fazendo letras na faculdade, e se tornando um escritor com um sucesso moderado, havia ganhado alguns pequenos prêmios. Seus textos foram publicados em algumas revistas, jornais e sites, tinha dado algumas entrevistas a TV, mas nada sério de mais.
Ao chegar ao prédio do seu trabalho, uma revista onde trabalhava como editor chefe, ele viu do outro lado da rua, um morador de rua largado no chão, e as pessoas que passavam por ele, e não o notavam, ou pelo menos fingiam que não o notavam, como se ele fosse alguém que não merecia a atenção delas. Não, o mundo não havia mudado.
Um ano depois.
Um quarto de hotel que ele havia visitado na infância, um notebook em cima da mesa, uma música tocando, uma lata de coca cola em cima do criado mudo junto com um pouco de veneno, um corpo na cama, uma pulseira no braço do morto, e uma carta de adeus.
Ele havia se matado, não agüentou tanta indiferença no mundo. Na parede do quarto havia pichado: ”O mundo até pode ser capaz de mudar, mas eu não me permito mudar.” No seu notebook, tocava no modo de repetição “Coldplay – The Scientist”, em sua carta, seu ultimo texto.
Comodismo.
Eu tenho escrito menos, vivido menos, pensado menos. Eu me acostumei mais com as coisas. As brigas não me tocam mais, a ausência da diversão não me faz mais falta, tudo se tornou tão comum, tão normal pra mim, na mais me completa, nada mais me exita, eu não sinto aquele “frio na barriga” pela vontade de descobrir o novo. Eu só quero começar a viver, só isso. Faz tempo que eu estou assim, eu busco, corro, tento, mas as palavras fogem de mim como o diabo foge da cruz, a inspiração some, a descrença aumenta. O amor? Não acredito mais. O planeta? Meus textos não vão mudar a consciência das pessoas. Sociedade? Atos não me surpreendem mais. Eu tenho dó da pessoa que fizer a minha autópsia quando eu morrer, ele vai ser o mais próximo de um amigo verdadeiro que eu já tive na vida, ele vai me conhecer por dentro, e vai ver o quanto eu sou frio e vazio por dentro.
Ao ser examinado pelo legista, ele encontrou os seguintes dizeres na pulseira: ”Muito Prazer, eu sou o B.”
FIM.
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Do fundo do meu coração, muito obrigado.
Uma câmera nada profissional, um sonho e a banda perfeita. Tudo isso, em algumas horas me mostrou a definição de paraíso. Foi simples assim, uma banda, uma câmera, e a oportunidade de fotografar. Essa foi a combinação perfeita para me fazer feliz de verdade. Matt, Burn, Lucas e Fell, recebam essas palavras como uma forma de agradecimento por todo carinho e atenção que vocês já deram pra mim. Eu amo vocês, e sinto um puta orgulho ao dizer “Eu sou da #RESISTÊNCIA”.
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Solidão.
O frio bate na minha porta, mas eu não o deixo entrar. Tranco a mesma, e corro para o quarto, me escondendo embaixo das cobertas. Me refugio no meu mundinho pessoal com medo. Começo a pensar no que eu já vivi, no quanto eu já sofri, no passado, no presente nos planos pro futuro. Em todos os momentos em que já perdi o chão, em que o ar faltou, quando as palavras faltaram. Nesse momento eu percebo o quanto eu fui tolo, o quão ridículo foi o meu ato de trancar a porta e me esconder embaixo de cobertas para tentar manter o calor, o frio já havia entrado há muito tempo. Não na minha casa, mas sim na minha vida, no meu peito, nos meus dias.
domingo, 12 de setembro de 2010
That all I need is to make sure you love.
Esse texto é exclusivamente PARA VOCÊ.
Eu quero ser o último primeiro beijo que você já teve. Eu quero ser seu último primeiro amor. Quero acordar todos os dias pelo resto da minha vida ao teu lado podendo te fazer feliz, quero te dar a oportunidade de se sentir menina, mulher, namorada, esposa, mãe, amiga. Eu quero que você aprenda comigo como é ser amada incondicionalmente por um homem, como é ser desejada com todas as forças do mundo. Eu quero te fazer viva, e acima de tudo, que é o mais importante pra mim, que é te ver feliz. Eu quero que você seja feliz, estando comigo ou não. Que você consiga amar como eu te amo, e sempre prosseguir a vida sorrindo. Eu só quero que você se ame acima de tudo. Eu te amo, e vou amar para sempre, e acima de tudo, só quero o teu bem meu anjo.
Eu quero ser o último primeiro beijo que você já teve. Eu quero ser seu último primeiro amor. Quero acordar todos os dias pelo resto da minha vida ao teu lado podendo te fazer feliz, quero te dar a oportunidade de se sentir menina, mulher, namorada, esposa, mãe, amiga. Eu quero que você aprenda comigo como é ser amada incondicionalmente por um homem, como é ser desejada com todas as forças do mundo. Eu quero te fazer viva, e acima de tudo, que é o mais importante pra mim, que é te ver feliz. Eu quero que você seja feliz, estando comigo ou não. Que você consiga amar como eu te amo, e sempre prosseguir a vida sorrindo. Eu só quero que você se ame acima de tudo. Eu te amo, e vou amar para sempre, e acima de tudo, só quero o teu bem meu anjo.
sábado, 11 de setembro de 2010
Você ainda pode me escutar.
Um misto de sentimentos. Um prazer pra mim, um futuro pra mim, uma forma de vida que foi podada de mim. Eu perdi e superei, hoje só resta à saudade, e a vontade de tentar de novo, recomeçar com outro alguém. Eu gostei muito do resultado final, senti orgulho, é a melhor que você já fez, e as linhas feitas por aquele que ocupou o meu lugar ficaram extremamente perfeitas. Eu fiquei mal sim, mas não pela saudade, mas por ter sido podado de tudo isso, de gravações, shows, amizades. Tudo bem, eu sei que a minha história não acaba aqui, eu tenho muito a viver, vou conseguir vencer, vou ser feliz.
Obrigado por terem me ensinado muito, por terem me dado novas experiências, e por hoje serem apenas mais um capitulo na minha vida.
“É tudo que eu queria ser, não sabe o quanto eu já tentei...”
Obrigado por terem me ensinado muito, por terem me dado novas experiências, e por hoje serem apenas mais um capitulo na minha vida.
“É tudo que eu queria ser, não sabe o quanto eu já tentei...”
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
Falsidade.
Falamos na frente de um jeito, por trás de outro. Somos hipócritas, mentimos, aceitamos fazer parte de uma rede de mentiras em que ficamos cada dia mais presos. Que a vida é uma grande peça de teatro, eu sei, mas, a cada dia que passa, eu me surpreendo mais e mais com o número de personagens que as pessoas fingem ser. Novamente, nós somos dignos de pena.
Quanto mais eu conheço as pessoas, mais eu gosto dos meus bichos de estimação, do meu contra-baixo e da minha câmera. Fica a dica bando de FILHOS DA PUTA.
Quanto mais eu conheço as pessoas, mais eu gosto dos meus bichos de estimação, do meu contra-baixo e da minha câmera. Fica a dica bando de FILHOS DA PUTA.
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Solidão.
O frio bate na minha porta, mas eu não o deixo entrar. Tranco a mesma, e corro para o quarto, me escondendo embaixo das cobertas. Me refugio no meu mundinho pessoal com medo. Começo a pensar no que eu já vivi, no quanto eu já sofri, no passado, no presente nos planos pro futuro. Em todos os momentos em que já perdi o chão, em que o ar faltou, quando as palavras faltaram. Nesse momento eu percebo o quanto eu fui tolo, o quão ridículo foi o meu ato de trancar a porta e me esconder embaixo de cobertas para tentar manter o calor, o frio já havia entrado há muito tempo. Não na minha casa, mas sim na minha vida, no meu peito, nos meus dias.
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Palavras ao Vento.
Ultimamente tanta coisa anda passando na minha cabeça. Há tanta coisa que eu ando acreditando, tanto medo que eu ando superando, tanta saudade que eu deixo de sentir, e mais saudades que começam a surgir. Eu quero tanta coisa, mas se pudesse escolher só uma, seria voltar no passado e mudar a minha vida.
“Querido, estamos apenas nos usando para passar o tempo. E quanto tempo resta pra cumprimos as horas estimadas? Diga-me se não concordar, mas sabe que não estou mentindo quando digo que não existe amor. Ele pode começar a ocupar meu tempo, mas ela já ocupa o lado esquerdo do seu peito. Quando o efeito da droga passar, atire, é o que nos resta.”
Palavras machucam, fica a dica pra ti.
“Querido, estamos apenas nos usando para passar o tempo. E quanto tempo resta pra cumprimos as horas estimadas? Diga-me se não concordar, mas sabe que não estou mentindo quando digo que não existe amor. Ele pode começar a ocupar meu tempo, mas ela já ocupa o lado esquerdo do seu peito. Quando o efeito da droga passar, atire, é o que nos resta.”
Palavras machucam, fica a dica pra ti.
Mas Você nem Vai Saber.
Fiz meu mal progredir pro bem
Os meus sentimentos todo mundo tem
Isso é tão normal
Na ventania o frio já passou
A agonia você deixou
Me fez tão mal
Não vejo a hora de acabar e poder ser feliz
Não vejo a hora de acabar e poder sorrir
Agora é tarde e eu já estou bem
O que me deixou mal eu já nem sei
Porque deixou
Provei o que é certo ao te dizer
O meu perdão você vai ter
Isso já passou
Tudo que eu queria era saber
Ter um motivo, poder entender
Saber porque
Não vejo a hora de acabar e poder ser feliz
Não vejo a hora de acabar e poder sorrir
Mas você nem vai saber...
Mas você nem vai saber o que eu senti
Mas você nem vai saber o quanto eu sofri
Mas você nem vai saber você não estava aqui
Mas você nem vai saber...
Você me fez assim
Chegou a hora de partir
Chegou a hora de decidir
Adeus.
Os meus sentimentos todo mundo tem
Isso é tão normal
Na ventania o frio já passou
A agonia você deixou
Me fez tão mal
Não vejo a hora de acabar e poder ser feliz
Não vejo a hora de acabar e poder sorrir
Agora é tarde e eu já estou bem
O que me deixou mal eu já nem sei
Porque deixou
Provei o que é certo ao te dizer
O meu perdão você vai ter
Isso já passou
Tudo que eu queria era saber
Ter um motivo, poder entender
Saber porque
Não vejo a hora de acabar e poder ser feliz
Não vejo a hora de acabar e poder sorrir
Mas você nem vai saber...
Mas você nem vai saber o que eu senti
Mas você nem vai saber o quanto eu sofri
Mas você nem vai saber você não estava aqui
Mas você nem vai saber...
Você me fez assim
Chegou a hora de partir
Chegou a hora de decidir
Adeus.
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