Tudo na vida acaba e com ele também foi assim, começou, teve seu meio e seu fim.
Ele se encantou ao conhecer, se iludiu com a proposta, mas rapidamente se frustrou ao saber que não faria parte. O Tempo passou, ele esqueceu, e superou.
Por mais que ele quisesse fazer parte, não sofreu muito ao se decepcionar, ele estava acostumado a se machucar, a sempre esperar mais do que os outros podem oferecer, a se iludir fácil.
A vida seguiu, meses se passaram, e o passado voltou, com uma nova proposta. Ele aceitou, agarrou como um animal selvagem, fez aquilo tomar proporções extremas em sua vida, ele treinou, se dedicou como nunca havia se dedicado antes, treinou durantes horas e mais horas, até achar que estava razoavelmente bom.
Aquilo estava bem para ele. Ele estava se sentindo feliz, ganhou a confiança que nunca havia tido. O dia chegou, e lá estava ele, extremamente ansioso, suando frio, com mil idéias em sua cabeça. Depois que todos chegaram e se apresentaram, foram tocar. Ao acabar, ele estava feliz, afinal, havia se tornado parte da “família”.
Meses se seguiram, ele continuou junto a “família”, eles ensaiavam, compartilhavam, de um mesmo sonho, de sentimentos e experiências de vida. Aquilo fazia muito bem para ele, afinal, aquilo era tudo que ele sempre quis fazer parte de uma “família”, achar que tinha encontrado finalmente o seu melhor amigo.
Algumas mudanças ocorrem na “família”, ela já não estava mais tão “sólida”, novas pessoas entraram, conseqüentemente, antigas pessoas saíram, e com isso, as diversas opiniões começaram a se chocar, cada um tinha uma forma de pensar referente aos rumos que a banda devia tomar. O clima estava “pesado”, extremamente tenso, mas em sua concepção – e experiência – pessoal, toda “família” brigava, e com eles, não havia o porque de ser diferente.
As brigas continuaram, e graças a Deus, as férias chegaram. Todos deram um tempo, na esperança de que tudo melhorasse, e foram viajar. Ele viajou, voltou, e descobriu que havia cumprido o seu papel, e que a hora de ele “pular fora” havia chegado. Ele recebeu uma ligação, não concordou com o rumo que a banda havia tomado, expôs a sua opinião de porque não concordavam, e por isso, foi expulso.
Ele chorou, gritou, relutou em aceitar, mas no fim, acabou aceitando.
Foi neste momento que eu parei de sonhar.
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