sexta-feira, 23 de julho de 2010
Devoção.
Quinta feira à tarde em São Paulo. 2h45 da tarde. Calor extremo, e uma ansiedade extrema para o inicio do show do Esteban.
Alguns passos antes de chegar à porta do Hangar 110, onde estava o inicio da fila, eu a vi de pé, acenando para mim, e para minha mãe. Lá estava ela, Sandra, e primeira da nossa “trupe” que se encontra nas filas dos shows do Esteban. Não mais do que trinta pessoas no momento que eu cheguei todas sentadas no chão, distraídas em conversas, ou com seus fones de ouvido.
Conversa vai, conversa vem, o tempo passa, e continuou apenas nós quatro de conhecidos, eu, minha mãe, Sandra e sua mãe, que foram rapidamente no banheiro, e voltaram com um “brinde”, o Edu, que estava “meio que perdido” no caminho. Depois que ele chegou, não demorou, e a Sofia chegou, junto com a Ari e a Simone. Pronto, em menos de uma hora, nossa “trupe” do show estava formada.
Ao contrario do show que teve em Fevereiro, que estava frio, e chovendo, onde todos nós tivemos que ficar embaixo de guarda chuvas, “sem ter muita conversa”, nesses podemos conversar, rir, botar todo o papo em dia.
Depois de algumas horas na fila, tivemos a ilustre presença do Gustavo Vara, que saiu pra fumar, e bater um papo com a galera, que no caso, foi a gente que foi “abordar” ele. Pra muitos, ele é um simples fotógrafo, mas pra mim, ele é um dos motivos de eu querer ser fotógrafo, e depois de ontem, se tornou o meu fotógrafo favorito, ele é a simpatia “em pessoa”.
Conversamos algumas horas com o Vara, ele voltou pra dentro do Hangar, voltou pra fora de novo, conversamos mais, depois disso, ele foi embora junto com o Esteban Tavares, e voltou só na hora do show.
Nessa “altura”, já estava de noite, mais alguns minutos de conversa, uma ida minha ao banheiro, e pronto, os portões já estavam abertos para nós entramos, e esperamos o inicio do show. Basicamente, foi essa a fila do show.
Entramos, ficamos quase todos na segunda fila de pessoas, demorou um pouco até o show começar. Um calor extremo dentro do Hangar, conversas com outros fãns de Fresno&Esteban&Beeshop que eu achava, apenas de vista, pessoas extremamente metidas e arrogantes. Erro meu ao pensar assim, eu, melhor do que ninguém deveria saber que não se julga alguém de vista. Enfim, eles mostraram serem pessoas extremamente simpáticas e amorosas.
Mais conversas, e veio o show de abertura, Perí e seu grupo mandaram um bom rock ‘n’ roll, com covers de Muse a Lenine, terminando o show com “Vagabunda”, a música mais conhecida deles.
Pronto, fila enfrentada, abertura passada, em alguns minutos, o mestre estaria no palco.
Casa cheia, ansiedade a mil, e um DVD do Tókio Hotel passando nos telões.
De repente, os telões mostraram a platéia, as luzes se apagaram, e um instrumental de tango argentino começou a tocar. Era o sinal de que Esteban e sua trupe chegaram.
O tango parou de tocar, as cortinas se abriram. O show havia começado.
A primeira foi “Canal 12”, vieram agradecimentos, “Visita”, “Tudo pra Você”, pela primeira vez em um show “Segunda Feira”, enfim, não lembro todas as músicas de cabeça, mas com certeza, esse show marcou muito, com muitos momentos especiais.
Tanto com os covers, que foram da Adriano Calcanhoto com “Vambora” e Engenheiros do Hawaii com “Piano Bar”, tanto com a parte em que ele ficou só no palco, e relembrou músicas da época da Abril, onde todos cantaram juntos “Mundo”, foi algo simplesmente lindo de se ver, e de participar cantando. As melhores da noite pra mim foram “Tudo pra Você”, “Segunda – Feira”, o cover de “Piano Bar”, “Sua Canção” e “Sofia”, para terminar todos os shows de costume, junto com um trechinho de “Tudo pra Você” para minha felicidade, já que essa é a minha música favorita dele. Foi algo de arrepiar o corpo o coro de todas as pessoas em “Sofia”.
O show acabou, e eu vim para casa, rapidamente, não estava me sentindo bem, muita dor no peito/costas, além da dor pra respirar. Foi uma pena, poderia ter ficado lá, e tirado foto com todos eles depois, e me despedido de todos da fila.
Me senti melhor em casa. Nada como um bom banho e uma cama para ajudar, e fui dormir assim, ao som de zumbidos no ouvido, dores na perna de nove horas em pé, mas com um sorriso estampado no rosto, e as lembranças guardadas na memória.
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