Rotina.

E assim eu sigo a minha jornada, o que antes me agradava, hoje, já não vale mais nada. Pessoas mudam com o tempo, e o pior inimigo para qualquer pessoa é a rotina, aquela que faz tudo ser tão monótono e sem graça, que torna os dias tão cinzas, e as noites tão frias. Eu fui vencido, nada tem mais graça, nada é divertido, nada é legal. Tudo já ficou pra trás, hoje eu sigo com a misera esperança que me resta no peito procurando o “novo” em cada esquina que eu passo. E por mais que eu encontre, e ele não me satisfaz, em segundos ele já se torna obsoleto, o que faz a minha busca se tornar um ciclo sem fim. É triste perceber, não é o mundo que fica cada vez mais monótono a cada dia que passa, sou eu.

Realidade.

Nenhuma mentira dura ao ponto de se tornar uma verdade.

O Que Eu Vou Fazer ?

E hoje eu só te peço perdão
Por não ter sido fiel
Não ter cumprido o meu papel
Em relação a nós dois

Por não ser quem eu me dizia ser
Eu fiz sem você saber
E acabei me apaixonando

No fundo a culpa é do meu coração
Que segue em outra direção
Me põem no abismo e me faz escolher

O que eu vou fazer?
Não quero decidir
Todos irão sofrer
E vocês iram partir

O que eu vou fazer
Quando o fim chegar ?
Eu não queria te perder
E ao meu lado é o teu lugar

Ao meu lado é o teu lugar

Hiato de sentimentos.

Me de motivos pra chorar, pra gritar, pra sofrer. Por favor, me faça sentir vivo.
Eu já me acostumei com tudo ao meu redor, nada mais me abala, ou me tira o juízo.

“Preciso te lembrar como tu era no início, era um vício difícil de deixar.”

Bob - O Esquimó.

Às vezes, tudo que eu preciso é ver um desenho que me lembre da infância, nela, tudo era mais simples e mais fácil.

Contradição.

Se amar é se entregar a uma completa contradição por eu desejar estar preso junto a ti, eu me assumo contraditório e me entrego a você de corpo, alma e coração, me tornando assim, um completo escravo da contradição.

Natureza.

Nós éramos a natureza. Você era a semente, eu era a terra. Nós nos juntamos e começamos a construir um futuro juntos, porém, não éramos uma arvore qualquer, éramos uma daquelas arvores centenárias, que duram toda a eternidade. Nesse ritmo de personificação, as brigas eram bactérias e a vida um nobre e feroz caçador. A arvore foi ferida por bactérias, e a terra também. Os dois começaram a enfraquecer, e foram ficando cada vez mais desgastados, mais fracos, sem energias para lutar. O caçado veio e bateu seu doloroso machado na arvore, a separando da terra. Hoje, a arvore está em um canto, e a terra em outro. Será que ainda a chances dos dois serem um só ?